Eu, de férias…
Como destino de férias escolho a capital indiana, Nova Délhi, talvez por ser um destino de férias com uma cultura totalmente diferente da minha. Esta é a experiência que vos vou contar:
Saio do aeroporto e o que é que vejo?
Uma multidão de indianos a andar de bicicleta, moto bicicleta, e “alguns” carros parecia que tinha entrado num autêntico “formigueiro”, o que me deixou muito espantado.
Quando o guia veio-me dizer que estava na altura de almoçar, (já não era sem tempo) levou-me até ao restaurante do hotel.
O empregado trouxe-me uma lista de pratos disponíveis para pedir, como não percebia nada de cozinha indiana pedi um prato completamente à sorte, Tanduri, quando o empregado trouxe o prato apercebi-me que era uma boa escolha, frango temperado com ervas aromáticas e assado em forno de barro e para beber nimbu pani (limonada).
Assisti a uma demonstração de dança clássica indiana, Bharathanatyam é um estilo dançado essencialmente por mulheres, com vestidos típicos indianos ao ritmo de música indiana.
Visitei alguns santuários religiosos indianos, no centro de Nova Délhi. A religião na índia tem uma força muito grande, muitas das obras que os indianos fazem são inspiradas na religião, apercebi-me então que a filosofia indiana está muito ligada à religião.
Um dos principais motivos que me levou a escolher a Índia como destino de férias foi Khumba Mela, o principal festival do hinduísmo e o maior festival religioso do mundo, que ocorre quatro vezes a cada 12 anos, em Allahabad, onde milhões de devotos hindus se reúnem para se banhar no Sangam, local de encontro dos rios sagrados Ganges, Yamuna e Saraswati para se purificar.
Quando lá cheguei fiquei estupefacto, nunca tinha visto tanta gente junta, uma concentração de cerca de 70 milhões de pessoas, nem sequer consegui chegar as margens do rio era “impossível”, fiquei a ver apenas, de um sítio alto com o resto do grupo, aqueles fanáticos a entrarem para o rio como se fosse uma necessidade de vida.
No final da viagem, fico descontente de ir embora e o tempo ter passado depressa, nunca pensei que a mentalidade dos indianos fosse tão diferente da Europa Ocidental e isso explica a grande diferença de valores primordiais ao ponto de dar mais valor a uma vaca do que a uma pessoa. Estou aqui no avião de regresso a Portugal, já com a ideia de um dia regressar, apesar de ser contra alguns costumes indianos.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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